Das paixões
Não há telas, teias ou enredos
Nos arremedos de uma paixão
Não há senda, dor ou solidão
Não há tempo, saudade ou separação.
Não há tempo que volte,
Saudade que permaneça,
Separação que não cicatrize.
E nas certezas das horas incertas
O que sobra de certo é o coração.
São Paulo, 30 de abril de 2017
Madrugada fria, coração quente,
Mente absoluta.