O outro lado do rio
O outro lado do rio
Do outro lado do rio
A vida escorre solta,
Pode seja que se eternize
Além no mar que a abraça
Ou no ser humano
Que a escravize.
Do outro lado do rio
A cidade cresce esgotos
E principia a fazer lodo
No mofo improperado
Ao límpido fluxo d’antes.
Do outro lado do rio
As casas vistas mansões,
Os risos postos aos serros,
Os cães a esbravejar
Quando o menino de cá,
Deste lado do rio,
Atravessa ao dia de festa…
E se espanta.
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