AÇOITE DE UMA NOITE
Em dia de feriado
e em fim de semana
zanza gente pelas ruas
dando uma de bacana...
Embrenham-se em suas hipnose
com seu cheiros, agulhas e dose
e como foguetes pelas ruas
descontrolam-se na velocidade
demarcando com as peles suas
os asfaltos das cidades.
Veículos se tornam ameaças...
Pelas mãos das suas burrices
em momento, todas alegrias
em segundos... Mundo triste,
o choro agora é tardio
o descuido é só um pavio
para a vida que não existe.
Se vai o custo de alguns anos
no preço poker de uma noite
se vai o viver de muitos planos
no cachê do plano torpe.
agora, cadê fulano...
Tornou o piscar em foice
a saúde ficou na lembrança
do seu tempo de açoite.
O futura agora é lagrima
vestindo suas vestes branca
a confiança esta nas farmácias
poupança, da sua herança.
Antonio Montes