AÇOITE DE UMA NOITE

Em dia de feriado

e em fim de semana

zanza gente pelas ruas

dando uma de bacana...

Embrenham-se em suas hipnose

com seu cheiros, agulhas e dose

e como foguetes pelas ruas

descontrolam-se na velocidade

demarcando com as peles suas

os asfaltos das cidades.

Veículos se tornam ameaças...

Pelas mãos das suas burrices

em momento, todas alegrias

em segundos... Mundo triste,

o choro agora é tardio

o descuido é só um pavio

para a vida que não existe.

Se vai o custo de alguns anos

no preço poker de uma noite

se vai o viver de muitos planos

no cachê do plano torpe.

agora, cadê fulano...

Tornou o piscar em foice

a saúde ficou na lembrança

do seu tempo de açoite.

O futura agora é lagrima

vestindo suas vestes branca

a confiança esta nas farmácias

poupança, da sua herança.

Antonio Montes

Amontesferr
Enviado por Amontesferr em 29/04/2017
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