AUSÊNCIA
AUSÊNCIA
E o silêncio
Cada vez mais raro
Cada vez mais caro
Dá lugar aos gritos
Berros
Que soltam balas
Amaras
E joga por terra
O amarás
E vozerio cortante
Barulhão irritante
Ceifa a paz
Que jaz
No chão vermelho
De tinta humana
Que já não grita
Silencia
O que não é silêncio
É grito engasgado
Socorro que não vem
Que não tem
Apenas ausência
Silêncio da morte
Que se anuncia