O "bug" das relações contemporâneas
No princípio, era o "amor"
Mas, no caminho, "bugamos" e "bugamos", as relações
Tornamo-nos copos cheios
Transbordando
Nunca prontos a praticar
O amor desinteressado
Infelizmente,
Poucos, hão de experienciar
É cada afeto premeditado
Cada "contrato" de endoidar
Falta a genuína entrega
Para assim, o amor escolher se realmente vai adentrar
Sempre procurando partes
Sem totalidade em seu próprio ser
Somos o nosso próprio quebra-cabeças
Ninguém consegue nos preencher
É o interesse tomando conta
De cada união
Se não há espaço para troca e parceria em liberdade
Como manter uma relação?
Trivialidades
Insignificância e muita possessão
Parece mercado de trabalho
Tamanha é a "competição"
Esses "templos" estão fadados, a desmoronar
Se o amor não for o solo para sustentar
É chegada a hora
Do "lopping" dos velhos padrões
Colapsar todas as antigas referências negativas
Que nos mantêm no mar de ilusões
Vamos construir um novo fluxo
E criar aritméticas do amor
Esse grande fenômeno alquímico
Que desfaz qualquer dissabor
É entrar no desconhecido
Ser vulnerável, sem medo de errar
Pois, tudo é um processo de aprendizado
Nessa plataforma que estamos a lapidar
E que fomentemos nesse campo
Muita beleza, aliança e celebração
Que sejamos pura poesia em movimento
Sensibilidade e também canção
E assim, ressignificaremos,
Novas estruturas, novos padrões,
Solidificaremos novas referências e transformaremos os bugs dessas relações ...