Mostrai-me vossas mãos,
Revele os frutos de sua colheita,
Neste caminhar ás cegas,
Onde teus pés vazios caminham,
Guiados por destinos dissimulados,
Enquanto a morte lhe insufla,
O desalento contrário da vida,
Reciclando o tempo voraz,
Sagaz em suas diligências.
Olhai nos olhos dos teus irmãos,
E reconhecei as vossas dores,
Paraíso inferno comoção,
Tantas vezes ignorado,
No silêncio da comodidade,
Em castelos de vidro,
E tesouros prescritos.
Lá se vão os que amamos,
E também os que odiamos,
Seguindo em marcha,
Navegando no mar do tempo,
Sem navio sob as águas,
Lágrimas de todos sem pátria,
Em suas dimensões únicas,
No exato infinito que lhes cabe.
Revele os frutos de sua colheita,
Neste caminhar ás cegas,
Onde teus pés vazios caminham,
Guiados por destinos dissimulados,
Enquanto a morte lhe insufla,
O desalento contrário da vida,
Reciclando o tempo voraz,
Sagaz em suas diligências.
Olhai nos olhos dos teus irmãos,
E reconhecei as vossas dores,
Paraíso inferno comoção,
Tantas vezes ignorado,
No silêncio da comodidade,
Em castelos de vidro,
E tesouros prescritos.
Lá se vão os que amamos,
E também os que odiamos,
Seguindo em marcha,
Navegando no mar do tempo,
Sem navio sob as águas,
Lágrimas de todos sem pátria,
Em suas dimensões únicas,
No exato infinito que lhes cabe.