PRAZENTEIRO
PRAZENTEIRO
Lá fora um cinza plúmbeo
Aqui dentro azul profundo
Antítese que se completa
Na alma prazenteira
Repousando em esteira
De relações conspícuas
Profícuas
Que encerram o gostar
Livre de medidas
Sem feridas
Germinando frutos
Doces qual mel
Num céu cinza
Transmutado em lápis lazúli