PRAZENTEIRO

PRAZENTEIRO

Lá fora um cinza plúmbeo

Aqui dentro azul profundo

Antítese que se completa

Na alma prazenteira

Repousando em esteira

De relações conspícuas

Profícuas

Que encerram o gostar

Livre de medidas

Sem feridas

Germinando frutos

Doces qual mel

Num céu cinza

Transmutado em lápis lazúli

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 27/04/2017
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