Eis aí o mundo
Dar-te- ei a folha
Em branco com
A mágoa do meu
Pranto
Devolva-me
As palavras
Desprezadas,
Enquanto o medo
Sobe a garganta
E a incerteza queima
O meu Ser
Essa dúvida
Não cansa de remoer
Cada timbre do meu coração
A consciência apenas
Reflete o impasse
Translúcido
Reverberando no escuro
A cor que tinge
Meu furor maiúsculo
Aonde há felicidade?