Ainda Estrelas
No universo irrequieto e mutável
Tremeluzem em luzeiro afável,
Borrifos de mel, de luz esteiras,
No infinito propaladas, faceiras!
Ah! Estrelas...
Fluidas, fluentes, plenas em beleza...
Com magia, com brilho espantam o medo
Prismas de promessa acesa... coesa...
Compondo cenas de romântico enredo
Olhos cinza-azuis, chamas lucilantes
Cristais da consciência, labaredas...
Cadências que guiam pelas veredas!
Ah! Estrelas...
É desse fulgor que brota o passado,
Sinto o inverossímil, o abdicado...
É o passado aqui presente, amantes!