EI, JUSTICEIRO!
Ei, meu amigo,
Quanto custa uma patente?
Quanta mata? Quanta gente?
Já morreu por sua mão?
Ei, meu amigo,
Com patente de grandeza
O jantar está na mesa
Quanto vale um coração?
Ei, justiceiro,
Qual o motivo da sua guerra?
Quando o ódio vem primeiro
Um soldado vai ao chão
Ouça o que eu digo
Quem atira as vezes erra
Você é filho da Terra
Quem não mira, atira em vão
Eu vi o perigo
Nos seus olhos quando em brasa
Vi chorar em sua casa
Implorar a Deus perdão
Ouça o que eu digo
Aposente a sua arma
Livre a mente desse Karma
Que atormenta a sua razão
Ei, general,
Nunca mais olhe pra trás
E sempre siga em frente
Todo mundo é diferente
Mas no fundo é muito igual
Sim, eu já sei,
Que mundo está mal
Mas o amor é que é a lei
Do convívio universal
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