EVIDÊNCIA
EVIDÊNCIA
Encarcerado em liberdade
Preso de tristeza
Quem sabe pela idade
Ou quem sabe incerteza
Giram pensamentos em redemoinho
Moendo saídas e caminhos
As paredes sem janelas
A luz de velas
Velam as sombras que me assombram
E as trevas se atrevem
A invadir os cantos
Enquanto as luzes vão morrendo
O pavio enegrecendo
A vela fenecendo
Exalando cheiro de morte
Quem sabe até sorte
De não poder olhar lá fora
E apreciar o ir embora
Pelo não haver o que apreciar
Apenas olhar e lamentar
O ainda não ter partido
Pela ausência de prurido
No tempo por aqui