VIDA

VIDA

A arvora imóvel

O ar parado

O ninho canta

O som da vida

Sustentada em frágil galho

E na palha seca

Logo o voar será distante

E nada será como antes

Em ventos esvoaçantes

Plenos de vida

Ao alar infinito

Até a finitude

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 22/04/2017
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