DESCONSTRUÇÃO

Eu carrego sobre mim

O peso do infinito e de minhas ambições

Edificadas sobre vis ilusões

E sonhos mal sonhados, mal dormidos...

Não sou mais amigo de minhas vontades,

Meus amores são paixões mal resolvidas

De outras eras, de outras vidas

Massacradas e retorcidas em seus grilhões

De fracas e incertas verdades.

Quase nada resta do pouco que fui,

Sou mausoléu revestido de memórias

De vanglórias falhas e superficiais.

Sem raiz, sem elo, sem paz

Travestidas de história.

Na soberba de ser me decompus,

Na ilusão de ser luz

Sou breu, escuridão,

Sou só fantoche do fracasso

Sou só desconstrução...

By Nina Costa, in 18/04/2017

https://youtu.be/JWydvOt7BR0

Nina Costa
Enviado por Nina Costa em 18/04/2017
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