A MORTE DE UM POETA
Na noite que o poeta morreu
A notícia correu boca a boca
Ninguém sabia precisamente
O que aconteceu...
A polícia foi chamada ao local
Aparentemente tudo normal
Chegaram a conclusão
Uma surpresa do coração
Tinha uma caneta na mão
Na mesa um papel rabiscado
Uns poemas caídos no chão
No canto da sala um violão
A Lua Cheia se escondeu
Céu limpo se pôs nublado
Quando o dia amanheceu
Encontrou muito rosto molhado
A vila se entristeceu
Amigos não tardaram a chegar
Poemas do que faleceu
Outros poetas a declamar
Apesar do momento perverso
A cena serviu de conforto
Um Poeta se finge de morto
Pra sempre vivo seu verso