RECINTO ABERTO
... Se nada presta
Joga fora,
Nem liga,
Vive a vida,
Beija a esperança
Abraça a lembrança,
Se a sorte chegar,
Acalenta o amor,
Quem vive ama,
E canta e canta,
É porque sente,
E também ver.
E se a sorte perturba
A voz se apaga,
Não cala o teu canto,
Não perde o luar.
Sinto o que devia
Agora tudo calou
Tanto faz ser noite ou dia
Me entrego é porque quero.
Sobe, bate à porta,
Verá que já não amo,
E culpo a própria sombra,
Sinto a tristeza de não ter você.
Joga fora quem o ama
Chuta o que diz amor
Não pense nunca,
Deita-te, agarra à dor.
Esse mundo vira- vira
Faz a dor.
Canta, chora...
Adeus... amor...