POESIA URBANA

Eu olho ao meu redor,

E observo com atenção tudo.

Tudo que é vivo,

Tudo que não é...

E vejo que nem tudo que é vivo,

Realmente o é.

E nem tudo que não é vivo,

Realmente não o é...

E há vida nas coisas inanimadas,

E não há nas coisas animadas.

E nem sempre a animação é vida,

E nem tão pouco sua ausência, morte...

E a vida não existe,

E nem tão pouco a morte.

Morte,

Vida...

Um movimento único,

Um único fluxo.

De uma única mão,

De uma estrada infinita...

Morremos ao nascer,

Nascemos ao morrer.

Sem ilações religiosas,

"Lavoisier" que o explique...

É fato?

É fato,

É foco?

É fato...

Eu olho ao meu redor,

E observo com atenção tudo.

Tudo que é vivo,

Tudo que não é...

ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS
Enviado por ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS em 17/04/2017
Código do texto: T5973217
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