POESIA URBANA
Eu olho ao meu redor,
E observo com atenção tudo.
Tudo que é vivo,
Tudo que não é...
E vejo que nem tudo que é vivo,
Realmente o é.
E nem tudo que não é vivo,
Realmente não o é...
E há vida nas coisas inanimadas,
E não há nas coisas animadas.
E nem sempre a animação é vida,
E nem tão pouco sua ausência, morte...
E a vida não existe,
E nem tão pouco a morte.
Morte,
Vida...
Um movimento único,
Um único fluxo.
De uma única mão,
De uma estrada infinita...
Morremos ao nascer,
Nascemos ao morrer.
Sem ilações religiosas,
"Lavoisier" que o explique...
É fato?
É fato,
É foco?
É fato...
Eu olho ao meu redor,
E observo com atenção tudo.
Tudo que é vivo,
Tudo que não é...