CONSTRUÇÃO
Muni-me de esquadro e compasso
Risquei na mente,
Com a régua do raciocínio
As linhas imaginárias
Por onde verteriam intenções.
Tracei projetos.
Virei e revirei a argamassa das idéias,
Tomei o nível
E pavimentei o chão das palavras.
Empunhei o prumo,
Ergui paredes de versos
Verso sobre verso,
A estrofe, ainda bruta,
Mereceu o trabalho
De maço e cinzel
E no final,
Quem diria,
O que eu fiz
Foi poesia.
(Imaggem: "Construção" - 1993, de Décio Soncini. Disponível em: http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.art-bonobo.com/galerias/images/decio25.jpg. Acessado em 07/08/2007)
Muni-me de esquadro e compasso
Risquei na mente,
Com a régua do raciocínio
As linhas imaginárias
Por onde verteriam intenções.
Tracei projetos.
Virei e revirei a argamassa das idéias,
Tomei o nível
E pavimentei o chão das palavras.
Empunhei o prumo,
Ergui paredes de versos
Verso sobre verso,
A estrofe, ainda bruta,
Mereceu o trabalho
De maço e cinzel
E no final,
Quem diria,
O que eu fiz
Foi poesia.
(Imaggem: "Construção" - 1993, de Décio Soncini. Disponível em: http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.art-bonobo.com/galerias/images/decio25.jpg. Acessado em 07/08/2007)