VAZIO PAGÃO
Desvirginando a noite perante a embriaguez do tempo;
Rasgando cortinas entrecortadas pelo gemido do vento;
Esmagando flores;
Amanhecendo a dor entre cores desbotadas
de juventude envelhecida;
Sangrando lágrimas enxutas sobre a fé ausente
do vazio pagão!