ETÉREO
a luz etérea sobre minha pele
quente difusa me derrete
janela entreaberta
cheiro de fumaça
o relógio na alerta
fecho os meus olhos
espio a alma escura
Ah, não tem mais cura
O reflexo em branco e preto
me faz neste soneto
a luz etérea sobre minha pele
quente difusa me derrete
janela entreaberta
cheiro de fumaça
o relógio na alerta
fecho os meus olhos
espio a alma escura
Ah, não tem mais cura
O reflexo em branco e preto
me faz neste soneto