A indiscrição de Neruda
Vou confidenciar a Neruda...
O quanto eu a amo...
e que ele de forma inocente,
ou em intriga displicente,
conte tudo a você,
não deve ser de forma rebuscada
mas que a deixe intrigada,
que não esperava em versos,
o meu amor que estava imerso;
que não seja muito loquaz,
mas quero sim, que seja capaz,
de estremecer sua estrutura,
e não de forma tão pura,;
eu quero de cinismo...
a mesma dosagem do lirismo;
fale ele de forma que eu também entenda,
pois em qualquer outra contenda,
eu possa reiterar o o que eu sinto;
não seja de forma tão comovente,
basta que o olho se mostre marejado;
sem que seja preciso chorar;
deixe claro, que não contou a mais ninguém,
mas que o mundo saiba porém
seja sim muito convincente
para que não seja preciso... eu jurar