A indiscrição de Neruda

Vou confidenciar a Neruda...

O quanto eu a amo...

e que ele de forma inocente,

ou em intriga displicente,

conte tudo a você,

não deve ser de forma rebuscada

mas que a deixe intrigada,

que não esperava em versos,

o meu amor que estava imerso;

que não seja muito loquaz,

mas quero sim, que seja capaz,

de estremecer sua estrutura,

e não de forma tão pura,;

eu quero de cinismo...

a mesma dosagem do lirismo;

fale ele de forma que eu também entenda,

pois em qualquer outra contenda,

eu possa reiterar o o que eu sinto;

não seja de forma tão comovente,

basta que o olho se mostre marejado;

sem que seja preciso chorar;

deixe claro, que não contou a mais ninguém,

mas que o mundo saiba porém

seja sim muito convincente

para que não seja preciso... eu jurar

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 13/04/2017
Reeditado em 13/04/2017
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