Guerra não!
Estranho-me falar de guerra
De trocar meu mar azul
Por um mar vermelho
Nego-me a ver
Um inocente
Ser caule
Sem florescer
Ensurdeço-me
Ao som das rajadas
Com ou sem alvo
Que deixa corpos rasgados
e almas esmagadas
Calo-me gritando
Boca amargando
Olhos lacrimejando
Por vidas que se apagam
Em pleno clarão.