A farsa

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De tudo quando eterno

E terno no início

Como forte indício

De tudo que passa

E ainda assim passarão

Os anos, os 40

Sem se importar com os danos

Da tua causa fraudulenta

[não esquenta a cabeça,

e siga com os pés frios

com os calafrios de quem não aguenta

e nem precisa,

sempre lhe bastou o calor do sol

o carinho da brisa]

Deslisa a tarde morna

Encolhe-se, esconde-se

Novamente

Pra não tomar uma decisão

[Há mais pessoas

Como você

Que não conseguem me ver

Que me elevam à solidão]

&lis*

12/04/17

Elis Maria
Enviado por Elis Maria em 12/04/2017
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