resta o nó
O trem partiu
Vaga fumaça pelos trilhos
Pedaços abandonados
Pés enferrujados
Extinguiu-se o brilho, resta carcaça
Dentes de leão soprados em uma última prece
Mas não encontraram nem sequer janela aberta em que coubessem
Assim, tornaram-se pó de estrada
Resta a menina empoeirada
Restos de nada
Equilibrando sobre o fio do que existiu
Dançando com o nosso nó de conto de fadas