O CAMINHO DOS BARCOS
O rio conduz o barco
De um jeito suave e calmo.
A brisa o empurra levemente
Que quase não se sente.
Enquanto os seres aquáticos
Com suas vidas lá embaixo,
cada qual à sua maneira
Seguindo as leis da natureza.
O barco leva os homens
Que sentiam fome.
Mas ninguém iria pescar aquela noite,
Seja quem fosse...
Tudo estava tão maravilhosamente bem,
Que a cada segundo um dizia amém.
Acima, no céu, as estrelas brilhavam de modo sereno,
Refletidas nas águas como num espelho
E o barqueiro também via a ele mesmo.
No barco, faziam a luz do luar, seus leitos
Tudo parecia estar perfeito...
E haveria de assim continuar
Enquanto no rio, o barco estivesse a navegar.