Naufraguei no mar da ilusão
Estava em um barco a vagar
Dei braçadas sem direção
Procurando um canto para me abrigar
Diante de tanta aflição
Consegui me refugiar
Nem que fosse nas águas da solidão
A ventania não era peculiar
Tudo o que eu fazia era em vão
Sob o frio eu me punha a reclamar
Preenchendo as reticências da exatidão
Pés descalços no chão a me firmar
Respirar profundo e de forte emoção. (PV)