Da chuva, um suave madrigal
em cada gotinha que vem,
da flor, sempre o perfume especial,
na essência divina que contem
Do amor, sempre o carinho
fazendo mais feliz o coração,
de você, sempre à espera no caminho
que juntos poderemos percorrer



10/04/17

Do fundo do baú
Sim, daquele baú de casa da Vó, bem fechado a sete chaves e onde um caderno guardado
revelava amores platôncos
que no papel permaneceram
já bem amarelados,
mas que na mente e coração
ainda permanecem adolescentes
e como gosto
disso, desses tesouros que encontro
mostrando que pouco mudei,
que amei e chorei, gargalhei porque da vida, sei, tudo tive ou quase tudo
e agora tenho a satisfação em dizer
poeta, acho que sempre fui,
para sempre, criança poeta,
 serei.




Foto da autora- uma flor maior de hibisco, quase encobre o rosto de uma pessoa
Marilda Lavienrose
Enviado por Marilda Lavienrose em 10/04/2017
Reeditado em 10/04/2017
Código do texto: T5967307
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