Parafraseando I
“não cantarás aos muros de arrimo
tua fantasia de pássaro”. (salgado Maranhão)
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Não fugirás da tua sina
Que te mantém acesso
No escuro da noite ébria;
Não seguirás as futilidades
Que campeiam nas planícies vastas;
E não riscarás em inúteis papéis
Tua imaginação de homem pássaro.
Longa é a estrada
Que ainda terás que pisar
Para entender as estrelas
Que latejam no infinito;
Longo é cada poema
Que teima jorrar alegoria
Em cada palavra tua.