Entre os olhares para o mar
E o avistar da Várzea,
A lacuna atemporal.
 
Qual a latitude do encontro
em meio a tantos desencontros?
O espaço entre o beijo das almas
E os desejos do coração.
 
Mudar uma vida comum,
Torná-la à face do irreal
É tarefa para os poetas...
 
Em certo tempo
As linha dos nossos versos
se encontraram em rápido destino,
Mas não ocorreu o lapso do esquecimento,
 
O que era sete, tornou-se seis,
O que era quatro, tornou-se um,
A triste matemática da solidão.
 
E assim, em linhas Lia, 
E no su Mário dessa história,
Espero não perder a memória,
Antes de ficarmos juntos.
MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 08/04/2017
Código do texto: T5964742
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