EsPeRaNçA
Um corpo grita pelo socorro
Não se houve nenhuma voz,
há dor feito bombardeio...
onde se perdeu o nós?
As muralhas que caem
Tudo vira ruínas,
Não há como escapar
Perecer é minha sina.
Deixo aqui o até logo
Para mim não existe adeus,
Pois as flores renascem
Quem dirá os sonhos meus.
Me disperso de tudo
e assim vou além,
Na vida que se finda
tornei-me um refém.
Volto à outras terras
onde jaz a agonia,
quem aqui ficar
esqueça a melancolia.
Um abraço em cada alma;
Recorde com alegria,
momentos de intenso riso,
minuto de euforia.