EsPeRaNçA

Um corpo grita pelo socorro

Não se houve nenhuma voz,

há dor feito bombardeio...

onde se perdeu o nós?

As muralhas que caem

Tudo vira ruínas,

Não há como escapar

Perecer é minha sina.

Deixo aqui o até logo

Para mim não existe adeus,

Pois as flores renascem

Quem dirá os sonhos meus.

Me disperso de tudo

e assim vou além,

Na vida que se finda

tornei-me um refém.

Volto à outras terras

onde jaz a agonia,

quem aqui ficar

esqueça a melancolia.

Um abraço em cada alma;

Recorde com alegria,

momentos de intenso riso,

minuto de euforia.

Mdc santos
Enviado por Mdc santos em 07/04/2017
Código do texto: T5964217
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