O Museu do Riso
Onde está o riso à toa, o vagabundo,
O riso que ria por si, que ria de mim?
Enterrei junto, perto da vida já morta,
Fiz um mausoléu com ecos gravados.
Lá, entre velas e enxofre, está o riso,
Um friso de felizes tempos passados.
É como um museu do eu ainda vivo,
Lá, entre terra e medo, espera o fim.