Fugindo das Sombras

A noite fervia em toda a minha mente

Os sonhos tardam de tão solene

Por mais que seu grito rugisse

Não há quem queira escutar

Uma classe preste a mudar

Seus olhos preenchidos pela beleza

Uma alma investida de tristeza

Regrada por todo o bom costume

Em volta de um preconceito sem escrúpulo

Cravado em seu coração um pequeno espículo

Mergulhando em ondas turbulentas

Um sentimento cheio de influências

No medo escondo a minha coragem

Em meu peito explode toda a vaidade

Contando os segundos para o final

Ouça os murmúrios de sua ida

Veja os pássaros voarem sem um líder

Por toda caminhada não sei mais o que vivo

Nos confins da escuridão eu sofri com amargura

Nem mesmo a luz conseguiu me oferecer com ternura

Não irei mais andar pelas sombras

Até aqui meu ápice foi atingido

A cada segundo minhas lágrimas seguem fugindo

Meu corpo uma hora parará de voltar

Não irei mais temer o desconhecido

Sem abrir os olhos seguirei o meu destino

Sem deixar que as fantasias morram

Sem que limitem os meus conceitos

Sem ter meu espírito novamente preso

Mariane Palpini Cuinto
Enviado por Mariane Palpini Cuinto em 05/04/2017
Código do texto: T5962431
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