Os liames de um amor atemporal
E gradativamente
Aquelas duas almas
Assomaram-se até as estrelas
Para vislumbrarem o belo caminho do possível jardim
Que desde o nascedouro
Foi tecido de amor, coragem e busca da verdade
Transbordando alegria
E exalando o mais puro perfume de jasmim
Foi dançando a valsa cósmica
Que aquelas belas almas
Construíram um "amor-sem-fim"
Que em qualquer lugar do espaço-tempo
Se solidificaria em liberdade
Em estalos afins
Não caia no desuso
Não era castelo de areia
Era bem real
E o reencontro veio como lampejo
Descortinando o vasto toldo
Da ciranda universal
Os mostrando todos os emaranhamentos
Ora pulverizados
E outrora integrados
Para-além-do-normal
Foi o estar "presente-consciente"
Que os tornou lúcidos das genuínas escolhas
Nesse tempo atemporal
E em estalos do "acaso"
Um convite ao reencontro
Os concede uma vivência "sobrenatural"
É de muita sutileza
Chega a ser coisa etérea
Avistarem a tua essência nominal
E aquelas belas almas
Contemplariam esses desdobramentos
Do casal sagrado
Nesses limiares do amor transcendental ....