Os liames de um amor atemporal

E gradativamente

Aquelas duas almas

Assomaram-se até as estrelas

Para vislumbrarem o belo caminho do possível jardim

Que desde o nascedouro

Foi tecido de amor, coragem e busca da verdade

Transbordando alegria

E exalando o mais puro perfume de jasmim

Foi dançando a valsa cósmica

Que aquelas belas almas

Construíram um "amor-sem-fim"

Que em qualquer lugar do espaço-tempo

Se solidificaria em liberdade

Em estalos afins

Não caia no desuso

Não era castelo de areia

Era bem real

E o reencontro veio como lampejo

Descortinando o vasto toldo

Da ciranda universal

Os mostrando todos os emaranhamentos

Ora pulverizados

E outrora integrados

Para-além-do-normal

Foi o estar "presente-consciente"

Que os tornou lúcidos das genuínas escolhas

Nesse tempo atemporal

E em estalos do "acaso"

Um convite ao reencontro

Os concede uma vivência "sobrenatural"

É de muita sutileza

Chega a ser coisa etérea

Avistarem a tua essência nominal

E aquelas belas almas

Contemplariam esses desdobramentos

Do casal sagrado

Nesses limiares do amor transcendental ....

Marcão Cruz
Enviado por Marcão Cruz em 04/04/2017
Reeditado em 23/05/2022
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