Nunca escolheu!
Viveu no campo menos de dez primaveras.
Trabalhou duro ajudando na plantação.
Recompensado foi para a cidade de trem.
Deixou de carpir a roça e entrou na construção.
Casas e edifícios se ergueram ao toque de suas mãos.
Dá escola vieram diplomas e muito dinheiro.
Há distância e o tempo levou sua família geratriz.
Só ficaram carinhos da avó guardados no coração.
Apesar da bela esposa; era rondado pela agonia.
Chegara ao topo do mundo que se vê e toca.
Casa, carro e fartura, jamais imaginados.
Tinha alcançado tudo, mas seus olhos não brilhavam.
O que teria acontecido nesta vitoriosa cruzada?
Seu filho crescia e não percebia:
O pai; não mais roceiro de tristeza morria.
www.jaederwiler-poeta.blogspot.com