Nunca escolheu!

Viveu no campo menos de dez primaveras.

Trabalhou duro ajudando na plantação.

Recompensado foi para a cidade de trem.

Deixou de carpir a roça e entrou na construção.

Casas e edifícios se ergueram ao toque de suas mãos.

Dá escola vieram diplomas e muito dinheiro.

Há distância e o tempo levou sua família geratriz.

Só ficaram carinhos da avó guardados no coração.

Apesar da bela esposa; era rondado pela agonia.

Chegara ao topo do mundo que se vê e toca.

Casa, carro e fartura, jamais imaginados.

Tinha alcançado tudo, mas seus olhos não brilhavam.

O que teria acontecido nesta vitoriosa cruzada?

Seu filho crescia e não percebia:

O pai; não mais roceiro de tristeza morria.

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jaeder wiler
Enviado por jaeder wiler em 07/08/2007
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