Amores Universais

Num monento de eclipse,

Lá no céu escuro,

A Lua desliza seu corpo nu,

Sob a pele flamejante do Sol,

Que a penetra, com seu membro em riste,

Enquanto todo o mundo

Testemunha os gemidos de prazer

Que saem dos astros famintos.

Os amantes se separam

E seguem seus caminhos distintos,

Pois só há lugar para um,

Nesse céu solitário,

Cheio de estrelas, de luzes,

De grossas nuvens,

Que cobrem o Universo,

Sem amor nenhum.

André Espínola
Enviado por André Espínola em 06/08/2007
Código do texto: T595942
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