Amores Universais
Num monento de eclipse,
Lá no céu escuro,
A Lua desliza seu corpo nu,
Sob a pele flamejante do Sol,
Que a penetra, com seu membro em riste,
Enquanto todo o mundo
Testemunha os gemidos de prazer
Que saem dos astros famintos.
Os amantes se separam
E seguem seus caminhos distintos,
Pois só há lugar para um,
Nesse céu solitário,
Cheio de estrelas, de luzes,
De grossas nuvens,
Que cobrem o Universo,
Sem amor nenhum.