verbete da história
E eu, distraído, não notei no amigo. Nós jamais envelhecemos, nunca, mas nunca morremos mesmo! Morrem os outros, aqueles outros de cercas, das cercas. Eles passam e, com eles, suas ideias, seus mundos. Nós fomos e sempre seremos. Tu falas do corpo? Esse é o único que se vai, mas...quem se importa ao fechar a porta? Nós ficamos, ficaremos. Eles, eles passam e só passam por um instante. Até da história, quando tudo se for, quando tudo se acabar, quem vai escreve-la? Nós, só nós a escreveremos.