Poetas de todo mundo, versejem por nós!
Em nome de todas as palavras, versejem por nós!
Para livrar-nos da ignorância,
Versejem por nós.
Pelo som de nossas vozes,
Versejem por nós.
Com as mãos abençoadas, versejem por nós!
Pelo grito forte das letras, versejem por nós!
Poetas de todo mundo,
Versejem a liberdade, a caridade,
A igualdade, a verdade,
Versejem por todos nós!
Pela sagrada iniquidade,
Versejem por nós.
Façam do amor o seu escudo,
E versejem por nós.
Por nada e por tudo,
Versejem por nós.
Pelo simples e o absurdo,
Versejem por nós.
Pelo líquido desejo, por sonhos, os beijos,
Versejem por nós...
Versejem pelo sopro da vida,
Ou o encanto da morte.
Por sobreviver a este mundo,
Versejem por nós.
Versejem pela Lua
Que tão distante,
Simples e nua,
Encanta a tantos
Que nem os prantos da saudade
Fazem doer a solidão.
Pela rima que combina
A sutileza e a calma.
Pela leveza da alma
Versejem por todos nós.
Em nome de todas as palavras, versejem por nós!
Para livrar-nos da ignorância,
Versejem por nós.
Pelo som de nossas vozes,
Versejem por nós.
Com as mãos abençoadas, versejem por nós!
Pelo grito forte das letras, versejem por nós!
Poetas de todo mundo,
Versejem a liberdade, a caridade,
A igualdade, a verdade,
Versejem por todos nós!
Pela sagrada iniquidade,
Versejem por nós.
Façam do amor o seu escudo,
E versejem por nós.
Por nada e por tudo,
Versejem por nós.
Pelo simples e o absurdo,
Versejem por nós.
Pelo líquido desejo, por sonhos, os beijos,
Versejem por nós...
Versejem pelo sopro da vida,
Ou o encanto da morte.
Por sobreviver a este mundo,
Versejem por nós.
Versejem pela Lua
Que tão distante,
Simples e nua,
Encanta a tantos
Que nem os prantos da saudade
Fazem doer a solidão.
Pela rima que combina
A sutileza e a calma.
Pela leveza da alma
Versejem por todos nós.
Mário Sérgio de Souza Andrade - 01/04/2017