Soneto de Lon-gi-tu-de-me:
As distâncias se fazem maiores ao amanhecer
Há uma única rosa a morar na sacada
Que desprende pétalas em tua sonora ausência
Mas me sorri como quem conforta. Ilusoriamente.
Em testemunho, ela guarda os meus dias
E os nossos segredos proibidos de desejos e amor
Amaldiçoados pelas regras impostas dos homens
Ao que é certo, errado, confuso, indelével...
Da sacada, ela me olha entregue as lamúrias
Prestes a desfalecer na dor que absorve do ar frio
O bem-querer, o não-querer, em descompasso e culpa.
Na espera pelo pôr-do-sol a rosa mantém uma esperança
Que se confronta com as certezas e trava batalhas:
- eu te amo, meu amor... E o amor dói nas imensidades da alma.
Léa Ferro
As distâncias se fazem maiores ao amanhecer
Há uma única rosa a morar na sacada
Que desprende pétalas em tua sonora ausência
Mas me sorri como quem conforta. Ilusoriamente.
Em testemunho, ela guarda os meus dias
E os nossos segredos proibidos de desejos e amor
Amaldiçoados pelas regras impostas dos homens
Ao que é certo, errado, confuso, indelével...
Da sacada, ela me olha entregue as lamúrias
Prestes a desfalecer na dor que absorve do ar frio
O bem-querer, o não-querer, em descompasso e culpa.
Na espera pelo pôr-do-sol a rosa mantém uma esperança
Que se confronta com as certezas e trava batalhas:
- eu te amo, meu amor... E o amor dói nas imensidades da alma.
Léa Ferro