Menina bonita!

A folha branca vazia

Copo d’água e claridade

Caneta e tinta gemiam

Gotejando uma saudade

Nascia uma poesia

Com letras da mocidade

Vestido com fofas mangas

Saia rodada com fitas

Meias bordadas, miçangas

Que menininha bonita!

Que mocidade tão linda

Tão pura e tão colorida

Não conseguiu acompanhar

O rápido relógio da vida.

*

Jane Rossi