RUMO
Eu preciso mais que tudo,
Achar uma direção,
Um Norte, uma estrela polar,
Que guie-me os passos...
Eu preciso mais que nunca me amar,
me amar como eu jamais amei alguém,
De tal forma que, as dores das expectativas,
Sumam com um simples olhar no espelho...
Eu preciso perdoar muitas pessoas,
Tantas que, eu mal as posso contar,
Nem mesmo contar o que elas me fizeram,
Devo apenas perdoar...
Eu preciso ser perdoado,
Por um sem número de gente que eu feri,
Umas por raiva, algumas por dor, outras por desdém,
E que agora, perseguem-me como fantasmas...
E depois de tudo isso, devo seguir em paz,
Reconstruir um novo mundo a partir do nada,
Ou melhor... Do tudo, de tudo sim,
De um novo homem que vê almas...