DESEMPREGO
Desempregos, desempregos,
Expandiu... Expandiu,
pelos quatro cantos do mundo!
Homens ou as maquinas? Maquinas!
As maquinas apropriaram dos trabalhos
dos seus espaços, dos seus sonhos
agora tornaram dona do seu sono
e dos seus passos...
Sem maquinas... Sem café, sem pão
sem roupas, e até, sem compaixão.
Desempregos, desempregos,
sob as margens da vida...
Brota como se fosse,
erva daninhas, paridas, ou bombas...
A matar de fome que toma a felicidade
que tromba com a esperança
que explode e arromba...
A vergonha de quem se toma.
Antonio Montes