REVELAÇÃO
*REVELAÇÃO*
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Era ainda um miúdo,
E de noite, vivia noutro mundo
Sem mãe e nem pai
Para ouvirem os meus gritos mudos
Na noite onde os mortos passeavam na minha cabeça em silêncio e os vivos que mais me atormentavam, sorriam!
Havia um corredor até o espelho que ficava no fim,
Lá eu via o reflexo dos meus medos.
E de baixo do espelho brilhava uma luz, parecia esperança, mas corriam lá vultos que me tiravam as membranas!
Era impossível fechar os olhos, o meu coração tocava mais alto que os louvores dos meus headphones no volume máximo.
O sensor das minhas costas disparavam a toa, quando a escuridão fazia ruídos.
Mas tudo isso já passou, o que me atormenta são os sonhos que sonhei,
vivo um de cada vez.
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