DONA DO NARIZ
Mudei de rumos...
Mudei de rezas...
E de costumes...
Botei tapumes
Na velha casa...
Mil novos lumes...
Não mais me agrido...
Cultivo o riso...
Caminho lento...
Cabelo ao vento...
Não mais esquento...
Vivo o que resta!
Ao mundo empresto,
Minha alegria,
Sem mais cabresto.
Não mais me apresto
A ser o alvo
Do que não presta...
Seguro a rédea
Do existir,
Na outra e nesta!
ANA MARIA GAZZANEO