Sinto inveja da Lua
quando rodopia

Clara, branca, nua,
Transparentes seios...
vejo quando passa
no alto, iluminada,
cheia, enamorada,
sem fazer rodeios
a encontrar o amante...

 
Sinto inveja dela,
clara, tão brinlhante.

rotunda, plena,
Prata e  sensual,
a caminhar radiante
A um encontro casual...
 
Sinto inveja 
Por não disfarçar
o seu amor ilícito,
e saciada, cintilar
até o amanhecer
nos braços do infinito.


Querida amiga, Edir Pina de Barros, obrigada pela bela interação:


 
Tenho inveja da lua
Com seus véus e rendas
A bailar nas nuvens
Envolta de estrelas
Amada por tantos
Ao léu a vagar.

Da terra a espio
Distante e tão perto
Refletida no espelho
Das águas do rio
Que corre liberto
no leito sombrio
De meu olhar.
 
Ariadne Cavalcante
Enviado por Ariadne Cavalcante em 23/03/2017
Reeditado em 19/04/2017
Código do texto: T5949569
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