loucuras
o desfolhar do tempo e
plantar-se num movimento
não se diz isso para o moço
que aprende a fumar, mas
para os que já não saltam
de paraquedas, os homem
do boteco, armado de malicia
um brinde de cachaça, á moça
que vai se deitar nos braços
de algum sortudo, um abraço
de boa sorte, deitei sobre o
abismo, vi a musica mais bela
dessa vida, dancei nos arames
dos instantes e gozei desvairadamente
as minhas loucuras e todas me trataram
com a fineza de um lorde, no caminho
de casa acendo outra memória, essa
vou saborear na mesa de jantar.