loucuras

o desfolhar do tempo e

plantar-se num movimento

não se diz isso para o moço

que aprende a fumar, mas

para os que já não saltam

de paraquedas, os homem

do boteco, armado de malicia

um brinde de cachaça, á moça

que vai se deitar nos braços

de algum sortudo, um abraço

de boa sorte, deitei sobre o

abismo, vi a musica mais bela

dessa vida, dancei nos arames

dos instantes e gozei desvairadamente

as minhas loucuras e todas me trataram

com a fineza de um lorde, no caminho

de casa acendo outra memória, essa

vou saborear na mesa de jantar.

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 20/03/2017
Código do texto: T5947256
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