somatorio

cozir o momento a fogo,

pois os pensamentos são

labaredas das profundezas,

desaguar depois do excesso

de memória, vestir a roupa dos

homems vivos, rir o riso da

madeira, das folhas, furar

o tempo com as facas do caração.

sentir a brisa do mar, o golpe

das coisas tristes, e afundar

somente o necessário no desconsolo

dos trausentes, cada um tem

a sua dor e basta, não se soma

a dores alheias

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 20/03/2017
Código do texto: T5947246
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