O POETA, SUA POESIA, O MUNDO AO SEU REDOR.
Eu olho o mundo ao redor,
E tudo que eu vejo são relações frágeis,
De casais que contentam-se com pouco,
Talvez por medo de ficarem sozinhas...
Realmente, ficar sozinho é para poucos,
É para gente de rara sensibilidade,
Que aprende que, o amor é coletivo,
É somente este amor pode ser ágape...
Ágape,
Uma das muitas palavras ditas,
De modo repetitivo por pessoas que,
Mal sabem seu significado,
Quiçá, seu significante...
Eu olho a meu redor e vejo muita beleza,
Mas pouco ou nenhum sentimento,
Muita brabeza e ciúmes,
E nenhuma coragem... Dignidade...
As pessoas falam em Jesus, Deus,
Mas contradizem-se a todo momento,
No modo como tratam seus "pertences",
A qual chamam de amores...
Como alguém pode amar uma lindo pássaro,
E impedi-lo de voar?
Impedi-lo de cantar?
Será que não vê que condena-se a solidão?
Eu olho o mundo ao meu redor e escrevo,
Escrevo para mim mesmo, as coisas que eu vi,
As coisas que eu outros viverem,
E vejo as pessoas acharem que, tudo sou eu...
Chega a ser hilário esta "mania" nacional de,
Tentar decifrar um poeta a partir de sua poesia,
Poetas são momentos, Seus, dos outros, de ninguém,
Mas como explicar isso a falsos intelectuais? impossível...