O POETA, SUA POESIA, O MUNDO AO SEU REDOR.

Eu olho o mundo ao redor,

E tudo que eu vejo são relações frágeis,

De casais que contentam-se com pouco,

Talvez por medo de ficarem sozinhas...

Realmente, ficar sozinho é para poucos,

É para gente de rara sensibilidade,

Que aprende que, o amor é coletivo,

É somente este amor pode ser ágape...

Ágape,

Uma das muitas palavras ditas,

De modo repetitivo por pessoas que,

Mal sabem seu significado,

Quiçá, seu significante...

Eu olho a meu redor e vejo muita beleza,

Mas pouco ou nenhum sentimento,

Muita brabeza e ciúmes,

E nenhuma coragem... Dignidade...

As pessoas falam em Jesus, Deus,

Mas contradizem-se a todo momento,

No modo como tratam seus "pertences",

A qual chamam de amores...

Como alguém pode amar uma lindo pássaro,

E impedi-lo de voar?

Impedi-lo de cantar?

Será que não vê que condena-se a solidão?

Eu olho o mundo ao meu redor e escrevo,

Escrevo para mim mesmo, as coisas que eu vi,

As coisas que eu outros viverem,

E vejo as pessoas acharem que, tudo sou eu...

Chega a ser hilário esta "mania" nacional de,

Tentar decifrar um poeta a partir de sua poesia,

Poetas são momentos, Seus, dos outros, de ninguém,

Mas como explicar isso a falsos intelectuais? impossível...

ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS
Enviado por ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS em 20/03/2017
Código do texto: T5946782
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