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Dia após dia, conto-te minhas novidades,

Que no dia seguinte, são velhas noticias...

Dia após dia, você responde laconicamente,

Em duas ou três linhas,

A mais de trinta ou quarenta que te escrevi...

Todos os dias, mantenho a chama do amor,

Com pequenos torpedos que te dizem o quanto te amo...

Quando a resposta vem,

É monossilábica, tá... Ok... Certo...

Até que chega o dia, em que não há mais razões para escrever,

Pois não há mais o que dizer,

Por que afinal de contas, Você nunca disse-me nada, em anos,

Eu é que nunca ouvi...

Neste momento, o amor morre nas palavras sinceras,

E apelamos para cards,

E aí, sabemos que o amor, virou dados de computador, sem sentimentos,

Sem sentido,

Sem sentir...

ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS
Enviado por ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS em 20/03/2017
Código do texto: T5946452
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