Dia após dia, conto-te minhas novidades,
Que no dia seguinte, são velhas noticias...
Dia após dia, você responde laconicamente,
Em duas ou três linhas,
A mais de trinta ou quarenta que te escrevi...
Todos os dias, mantenho a chama do amor,
Com pequenos torpedos que te dizem o quanto te amo...
Quando a resposta vem,
É monossilábica, tá... Ok... Certo...
Até que chega o dia, em que não há mais razões para escrever,
Pois não há mais o que dizer,
Por que afinal de contas, Você nunca disse-me nada, em anos,
Eu é que nunca ouvi...
Neste momento, o amor morre nas palavras sinceras,
E apelamos para cards,
E aí, sabemos que o amor, virou dados de computador, sem sentimentos,
Sem sentido,
Sem sentir...