SEGUE O JOGO

Longe de onde,

Perto do que quero,

Vida que abriga,

Morte que isola.

Pleito ao nada,

Política ao desabrigo,

Justiça falida...

Direito suicida.

Quase tudo em guerra,

E os meninos dançam na terra.

Quase tudo ao desnudo,

E as meninas dançam ao escuro.

Longe por onde,

Perto do fundo,

Sigo sem rumo...

No querer do saber...

Espera do quê?

Mundo é o que se vê,

Futuro ao que empurra,

Momento pelo tempo.

O que quero...

Eu não espero,

Ao que vamos,

Não tem pranto.

Omar Botelho
Enviado por Omar Botelho em 20/03/2017
Código do texto: T5946351
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