COQUEIRAIS FLUTUANTES
Poema de:
Flávio Cavalcante
I
Com magnitude flutuam num mar verdejante
Coqueiro de palha estreita envolto à coqueirais
Dá sombra ás margens em sol escaldante
A brisa que sopra nas ondas bem perto do cais
II
Flutuas nas águas serenas, límpidas e claras
Em foto tirada das doces mãos da maestria
Que colhe das conchas as pérolas mais raras
Dispersando as ondas com os pés em água fria
III
Oh! Coqueiro que inebria todo o meu olhar
De encanto a recanto com canto que pareia
Pra lente do talento que espera o seu posar
No click esperado da sua palha balouçar
IV
Quanto amor tens envolto em aplauso
Por visita que ali passeia e admira
Garante a beleza toda história e causo
Ao olhar clínica da sua amada Josenira
V
A culinária que permeia em rica diversidade
Nessas águas tranquilas e estonteantes
De gente humilde e muita hospitalidade
Com belos e formosos coqueirais flutuantes