CAMINHOS DA SOLIDÂO

Em noites escuras

na procura da cura,

e me deparo com a solidão...

Essa lamina esse gume!

que afiados corta e sangra

esse meu esquecido coração.

Turvo minha saudade com lagrimas

as quais, como acido...

Caem deteriorando a minha alma,

estou só, e só, compartilho meu silencio

... Com ladrar de um cães famintos

silvos congelados dos ventos

e as estridentes notas dos grilos.

O medo do amanhã me faz companhia,

para a incerteza do meu sufoco...

Nesse ínterim, o futuro é nebuloso

vou até o céu, para falar com Deus

mas sou barrado pelo meu ateísmo.

Acabo de algumas horas, o dia amanhece

o sol aparece espantado o mistifório

a claridade, o voar, volta brilhar pelo ar

e tudo começa outra vez.

Antonio Montes

Amontesferr
Enviado por Amontesferr em 18/03/2017
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